quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Leopardo, por Giuseppe Tomasi, Príncipe de Lampedusa


Durante muitos anos, fui perseguido por esse livro. Estava sempre numa prateleira de sebo, em muitas edições populares de bolso, em outras de luxo. Nunca tive o impulso de ler. Achava que tinha alguma coisa de rançosa, antiga, ultrapassada. Até achei pequeno demais para conter alguma coisa interessante. Assim fui lendo muitas outras coisas.
Sem motivo aparente, talvez levado por uma menção de Umberto Eco, comprei uma edição do Clube do livro. Foi começar e me perguntar como pude viver todos esses anos sem ter lido esse livro.
Nas primeiras páginas, já pensava em medir os outros livros por ele. Por exemplo, quantos do Thomas Pynchon para fazer um O Leopardo? Todos. Uns tres melhores do Saramago para fazer um O Leopardo? Qual outro livro que, sózinho, competiria com O Leopardo? E olha que gosto muito de todos com os quais comparei.
Reação ardorosa de fã.
Agora que fiz a primeira leitura, pois haverá outras, entendo que esperei sem querer para atingir uma mínima maturidade e apreciar mais profundamente.

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